Viajando, certo dia, pelo universo de ideias propostas pelo mundo virtual, deparei-me com a seguinte frase: “O erro é o preço que pagamos pela oportunidade de aprender algo.”
Quem o reproduzira, não tomou, sequer, o cuidado de conceder os créditos ao verdadeiro autor.
O importante é que, aquela combinação de códigos binários, transliterados em letras frente meus olhos, foi a ignição para o surgimento deste pensamento por ora exposto.
Será mesmo que eu tenho que errar para aprender algo? Por que eu não posso simplesmente aprender com os erros dos outros? Provavelmente, não será aqui que você encontrará respostas para estas perguntas. Talvez surjam vários outros questionamentos.
Minha mãe, na humildade de sua sabedoria, sempre mostrou-me qual era o “caminho certo” a ser seguido. Eu sempre soube, mas somente agora eu entendo! E agradeço!
Agradeço aos meus pais pela minha criação. Mostraram-me o que é “certo e errado”, mas, me deixaram partir, sair, buscar, conhecer com os próprios olhos e provar. Provar a vida, provar o mundo. Sentir o mal e pedir pelo bem.
Por mais que eu conhecesse a ilicitude dos meus atos, eu precisei vivê-los para que eles ganhassem dimensão, para que ganhassem significado.
Os pais amam! Talvez eu não tenha a verdadeira ideia do quão grandioso é este sentimento fraternal. Ainda não sou pai. Tenho apenas uma imagem de como seja!Mas neste mesmo momento, me vem a mente, a figura dos pais superprotetores desta nova era.
As facilidades do mundo corrompem, é verdade. A violência está em índices alarmantes. Mas as pessoas que amamos não são propriedades nossas. Querê-la só para si, não seria um ato egoísta e possessivo?
Nossos amados, por maior que sejam nossos sentimentos, não são exclusivos a nós. São do mundo. E eles só terão a oportunidade de crescer, de se desenvolver, quando o mundo conhecerem, e, quem sabe, errarem.
O amor só é pleno em comunhão com a liberdade!
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