segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Epístola a um amigo fiel


Caríssimo amigo,
Como vai Você? Espero que esteja bem!

Juntamente com esta carta, vai em anexo, um pouco dos meus sentimentos neste dia de hoje.

Acordei muito animado, hoje. Ao abrir a janela do quarto, os raios do sol vieram de encontro à minha face, fazendo com que eu sentisse, de imediato, o mesmo calor que por vezes senti em seu abraço.

Queria eu, poder ali continuar durante mais algum tempo, porém, minhas responsabilidades diárias me impediram. Que lástima, né?

Saí de casa lembrando do nosso último encontro. Tão recente mas ao mesmo tempo tão distante no tempo.

O que me deixa um pouco mais tranquilo é saber que estás aqui, morando em meu coração para todo o sempre. Sinto que apenas isso não me basta, mas por hora vou aceitando esta condição.

Continuando meu caminho pelas ruas e avenidas, vejo várias pessoas. Em cada uma delas vejo um traço do seu rosto. Bate novamente a nostalgia. É como se Você, meu amigo, estivesse, de alguma maneira, presente em cada uma delas.

Dando passos mais rítmicos e lentos, eu vou seguindo meu caminho. Meu destino vai sendo alcançado. Perto da praça já estou. Ao longe, vejo as folhas das árvores e as aves que por ali habitam. Meu nível de contemplação está em êxtase.

Como pode o mundo, ou mesmo todo o universo, ser assim, tão perfeito, tão simétrico? Tudo flui como uma perfeita engrenagem.

Parabéns meu amigo, sua Criação é incrível. Sua obra é fantástica. Seu projeto é magnífico.

Apesar de senti-lo sempre comigo, não vejo a hora de batermos um papo face a face, pessoalmente.
Por enquanto, continue recebendo minhas cartas todos os dias, afinal, meu amigo, Você continua sendo sempre minha maior inspiração e meu maior companheiro.




Forte Abraço,

Do seu amigo que te ama muito,


Fred.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Eu amo. Tu amas. Ele ama. Será?

Sabe o que é? Tá faltando AMOR!

Quando eu falo “amor”, não me restrinjo ao conceito de William Shakespeare e todos os outros poetas que versam sobre o mesmo.

Falo sobre o mais amplo de seus conceitos: o amor incondicional, a caridade, a ternura, a misericórdia e, enfim, o respeito por todas as outras pessoas.

Falo do amor proposto pelo Maior de todos os homens que já andou sobre a Terra.

Imaginemos, então, o quão melhor seria o mundo caso todos se respeitassem e/ou se amassem.

Será este desejo uma utopia? Algum dia alcançaremos este pleno estado de benignidade?

Certezas não tenho. Mas acredito profundamente num futuro melhor. Acho que é a isso que dão o nome de!

E não me diga que isso é uma ilusão! De pessoas para julgar falsa e equivocadamente o “mundo” está cheio. Poucas são as que propõe uma solução!

Com a cabeça nas nuvens vou sonhando. Porém, sem esquecer-me de manter os pés bem presos ao chão!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Cálida reminiscência

Às vezes dá uma saudade!

Saudade de quando o mundo era simples. De quando eu via o futuro apenas como algo que está por vir. Agora não! Agora eu tenho que construir um futuro. É diferente!

Bom era o tempo em que ouvia-se a algazarra dos garotos jogando bola no campinho da
roça.

Bom eram o tempo em que galhos secos se transformavam em espadas e copas de jabuticabeiras eram esconderijos secretos.

Bom era o tempo em que, ao despertar, via-se os raios de sol invadirem o quarto por entre as frestas do telhado colonial antigo.

Bom era o tempo em que o cheirinho de orvalho, somado à cantoria dos canários, fazia parte de um cotidiano.

Bom mesmo, era o tempo em que a vida era verdadeiramente sentida.

A correria do mundo, nos dias de hoje, nos impede, muitas vezes, de contemplar ao máximo a essência fundamental da criação:
a paz!

Paz de espírito. Tranquilidade. Renovação. Motivação. Recomeço.

Bons eram aqueles tempos...